PARA MAIS UM FIM DE SEMANA GASTRONÓMICO .
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Aproveitando o fim de semana que o feriado de maio prolongou, fomos até Madrid numa estadia partilhada com os amigos JQ e GQ. Uma viagem com alguma chuva e temperaturas baixas, que se mantiveram todo o sábado e ainda parte do domingo. Nada que nos estragasse o passeio, no entanto.
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Chegámos à hora de almoço local, o que procurámos fazer após o check-in e depois de termos avisado os nossos amigos de que já estávamos no hotel..
Saímos para aquela chuva miudinha que me é tão irritante, pelo que achei inesperadamente agradável o L ter decidido entrar na porta mesmo ao lado do hotel. Pensava eu que fora uma decisão do momento, mas, como em tantas outras circunstâncias, a escolha do L teve por base informação prévia que eu desconhecia. A porta ao lado não era uma entrada para um qualquer centro comercial, como me parecera à primeira vista, mas para
el centro de ocio gastronómico más grande de Europa, três surpreendentes pisos de oferta gastronómica variada, num antigo cinema situado na Calle Goya transformado num enorme e belíssimo espaço gourmet.
Almoçámos lá e voltámos ao fim do dia, já com os nossos amigos, para um brinde no bar do 'Páteo' e jantar num dos espaços de oferta gastronómica múltipla, jantar que foi acompanhado pela música de uma excelente jazz band e um inesperado espetáculo de dança aérea.
A oferta na Platea é de tal forma variada, que, aproveitando a proximidade do hotel, também lá tomámos os pequenos almoços, num café situado ao lado de uma loja de antiguidades, como pode ver-se na última montagem fotográfica da série que se segue.
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O BOTÍN .
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No dia seguinte, o almoço já estava previamente marcado, tendo sido, aliás, o leitmotiv desta viagem, que resultou de uma brincadeira num grupo de amigos. Na última vez que lá tínhamos almoçado, em setembro do ano passado, enviámos uma fotografia para as 'Sardinhadas e etc' (o nosso grupo no whatsapp) de uma das salas do Botín, prometendo oferecer aí uma refeição a quem adivinhasse primeiro o local em que nos encontrávamos. Houve quem adivinhasse de imediato e nós cumprimos, gostosamente, a promessa.
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O Bar Chicote mantém-se igual desde a sua fundação, em 1930. Os sofás são aqueles em que se sentaram Ava Gardner ou Grace Kelly, Bette Davis, Frank Sinatra, ou
Ernest Hemingway, e as paredes estão cobertas de fotografias das personalidades que por ele passaram.
Vale a pena conhecer a biografia de Pedro (Perico) Chicote, o fundador deste bar, e a sua ascensão social a partir do primeiro trabalho, após a morte do pai, apenas com oito anos.
No fim da tarde de domingo, e mais uma vez por iniciativa do L, fomos experimentar alguns dos seus cocktails, antes de umas tapas num pequeno bar perto da Puerta del Sol, com direito a rosas a quem mais que as merece.
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MAIS UMA EXCELENTE DESCOBERTA GASTRONÓMICA .
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No último dia tínhamos programado almoçar na 'Bodega de los Secretos', pensando que, apesar de ser feriado, não seria necessário fazer marcações. Enganámo-nos. O restaurante estava completamente cheio. Subimos a rua, espreitando as casas de tapas por onde fomos passando e acabámos por entrar no 'GANZ café-bistrot' e foi mais uma agradável descoberta.
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