29/04/2020

REGRESSO

Após 45 dias de separação e sabendo que o período atual do estado de emergência, que termina no próximo fim de semana, não seria renovado, estávamos convictos que o L poderia finalmente vir ter comigo à Galé, mas fomos surpreendidos com o anúncio da proibição de deslocações entre concelhos no  fim de semana do 1º de maio. Por isso decidimos, continuando a não incumprir qualquer das normas em vigor, que irei eu a Lisboa passá-lo na nossa casa principal.
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Depois hei de voltar, independentemente do que hoje for decidido sobre os termos das nossas deslocações. Afinal estou farta de ver chegar e partir gente que aqui tem segundas habitações e que decidiu interpretar de uma forma elástica os decretos que têm executado os estados de emergência, fazendo-o com um suficiente grano salis para os tornar mais saborosos.
Sim, tem havido quem preferisse defender-se ficando em casa, mas tenha que sair. E há quem devesse ficar em casa, mas tenha andado por aí. Nós adotámos um comportamento irreprensivelmente legalista durante estes últimos 45 dias. 
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