Completo hoje o 22º dia de isolamento social e afastamento do L. Devendo começar por dizer que não tem sido tão difícil quanto o seria se estivesse confinada a um apartamento -que o jardim confere uma respiração diferente aos dias e a proximidade do mar num lugar praticamente deserto me permite, como já escrevi, longas caminhadas pela arriba ou pelo pinhal- também terei que registar que não é fácil gerir a saudade da companhia diária.
E o tempo começa a passar cada vez mais lento...
E o tempo começa a passar cada vez mais lento...
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Depois há também aquelas reações que não consigo controlar, como a ansiedade crescente com a lonjura em que se encontra o I e a tristeza por seguramente não podermos visitá-lo já este ano, como tínhamos programado. Uma e outra teimam em prolongar a insónia, por noites com horas cada vez mais longas.
Mas quando nasce o dia, depois das saudações matinais do L, raramente me lembro que será mais um rigorosamente igual ao anterior e até tento que o não seja. Distraio-me com as tarefas de limpeza da casa, as compras quando elas são necessárias, a confeção das refeições, o percurso pelas redes sociais e a tentativa, essa mais difícil, de me concentrar numa leitura ou outra.
Mesmo quando chove, como hoje acontece.
Depois há também aquelas reações que não consigo controlar, como a ansiedade crescente com a lonjura em que se encontra o I e a tristeza por seguramente não podermos visitá-lo já este ano, como tínhamos programado. Uma e outra teimam em prolongar a insónia, por noites com horas cada vez mais longas.
Mas quando nasce o dia, depois das saudações matinais do L, raramente me lembro que será mais um rigorosamente igual ao anterior e até tento que o não seja. Distraio-me com as tarefas de limpeza da casa, as compras quando elas são necessárias, a confeção das refeições, o percurso pelas redes sociais e a tentativa, essa mais difícil, de me concentrar numa leitura ou outra.
Mesmo quando chove, como hoje acontece.
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pois é querida Helena... para as saudades não há cura. ao contrário, nesta situação , é um mal que tende a agravar-se é medida que o tempo passa e nunca mais chega o dia...
ResponderEliminara única consolação é a certeza que esse dia vai chegar, e essa certeza tem que ser suficiente para aguentar. mas vai valer a pena aguentar, Helena, vai mesmo valer a pena. :) um abraço amigo.
Aguentam-se, embora haja uns melhores do que outros...
EliminarGrata pela solidariedade.