PELO 'TÚNEL DE FRÉJUS'
Onde pagámos a portagem mais cara que poderemos imaginar ser cobrada pelos cerca de 13 Kms que se percorrem nele.
PELO 'TÚNEL DE FRÉJUS'
Onde pagámos a portagem mais cara que poderemos imaginar ser cobrada pelos cerca de 13 Kms que se percorrem nele.
Continuando a viagem da Úmbria até ao Piemonte, fizemos uma estada de duas noites em Turim, no 'Best Western Plus Executive Hotel and Suites'.
Como é hábito, no dia da chegada, arrumadas as questões da entrada (que neste caso envolveu o estacionamento do carro num parque que, ao que diz o L, que me poupou a essa aflição, não é de todo para automóveis do tamanho daquele em que viajamos), fomos até ao centro da cidade.
O centro devia ser já ali, onde o hotel, aliás, diz situar-se, mas até à Piazza Castello, em que se situa o Palazzo Reale, a distância a percorrer é, seguramente, mais de um Km. Como isso não fosse suficiente, fizemos um percurso em ziguezague, regressando no fim quase ao ponto de partida, à procura de uma loja em que encontraríamos uma caneta de ponta para ecrãs táteis, que eu queria comprar. Queria, mas também quis desistir de procurar a loja, quando o cansaço se tornou demasiado e ainda tínhamos o percurso longo da avenida em que o hotel se situa, mas o L não é mesmo de desistir e lá encontrámos a loja.
Regressados ao hotel, arranjámo-nos rapidamente para o jantar -que deveria ser de celebração pois o dia era de aniversário do L-, pedimos na receção informações sobre algum bom restaurante pouco distante, dado o meu cansaço, e saímos. Para mais um percurso pouco linear, entre os restaurantes sugeridos que se encontravam completamente cheios. Acabámos no 'Il Barotto' e acordámos deixar a devida comemoração para um dia seguinte, que restaurantes fantásticos não costumam faltar nas nossas viagens e esta não foi exceção.
O dia seguinte foi ocupado com a visita ao extraordinário 'Palazzo Reale', o 'Palazzo Madama' -ou 'Dama di Torino'-, à 'Cappella della Sindone', à 'Galleria Sabauda', e ao 'Duomo di Torino'.
Palazzo Reale
Cappella della Sacra Sindone
Neste preenchidíssimo dia, com as inevitáveis voltas pelas ruas da cidade e depois de encontrarmos encerrada a primeira escolha do L tivemos um agradável almoço no 'Da Frasca', que foi também um necessário momento de descanso entre as visitas ao Palácio e à Catedral.
Depois de Génova, viajámos até Perúgia, na Úmbria, onde fizemos uma reserva por três noites no Hotel Sangallo.
Chegámos a Génova ao cair da tarde. Dirigimo-nos para o 'Hotel Bristol Palace' em que tínhamos reservado quarto para duas noites, atravessando a cidade no já nosso conhecido trânsito caótico de hora de ponta, que, felizmente, só me assusta a mim e não ao L.
O hotel situa-se na Via XX Settembre, avenida central e muito movimentada, onde, encontrado lugar à porta para parar o carro, logo o staff toma conta dele, levando-o para o estacionamento que o hotel providencia, algures na cidade.
Feito o check-in, passeámos pela Avenida até à Piazza della Vittoria, onde encontrámos uma improvisada 'Oktoberfest', com muita animação.
No dia seguinte, percorremos a cidade até ao porto, passeámos novamente na 'Via Garibaldi', passámos pela 'Cattedrale di San Lorenzo' e regressámos ao hotel depois de termos esperado, abrigados, que passasse uma repentina trovoada com muita chuva e até algum granizo.
No hotel, pedimos a referência de um restaurante que ficasse relativamente perto. Foi assim que ficámos a conhecer o Zeffirino, restaurante histórico em que tivemos uma excelente refeição, numa culinária entre genovesa e japonesa, com peixe e frutti di mare de perfeitos frescura e corte.
No dia seguinte de manhã fizemos visitas à 'Cathédrale St.Nazaire', construída sobre as ruínas de uma antiga catedral românica incendiada durante a cruzada contra os cátaros no início do século XIII e reconstruida, mais majestosa e austera. no século XV; e, em seguida, à 'Eglise de St. Madeleine', de arquitetura românica e lugar de um dos acontecimentos mais sangrentos da cruzada acima referida.
Iniciámos esta viagem de setembro por uma etapa de cerca de 650 Kms, entre Lisboa e Alcalá de Henares, cidade universitária e terra natal de Cervantes. Ficámos alojados por duas noites no Parador.
Na tarde da chegada, passeámos pela Calle Mayor, picoteámos por lá e parámos na Plaza Cervantes até à passagem da procissão da Virgen del Val, cujo andor foi recebido no Ayuntamiento.
A Calle Mayor tem a particularidade de ser a rua com pórticos de ambos os lados mais comprida de Espanha (396 ms). É a mais importante do centro histórico e onde se encontra a Casa Natal de Cervantes.
No dia seguinte, começámos a manhã por visitar o Palácio Laredo, um edifício do século XIX, constituído por uma mistura de elementos arquitetónicos, escultóricos e decorativos de inspiração diversa, mas especialmente neomudéjar. Um conjunto fascinante de salas, torres e mirantes, alpendres, terraços e jardins.
Visitámos o Museo Casa Natal de Cervantes e a Catedral magistral
Almoçámos no 'Plademunt' e à tarde fizemos uma visita guiada ao 'Corral de Comedias', um teatro-museu vivo, espaco para representação de comédias, cuja inauguração, numa configuração mais básica do que a atual, ocorreu em 1602. Até então, as companhias (ambulantes) montavam os palcos no espaço público e as pessoas assistiam em pé.