BREVE RESUMO DA HISTÓRIA .
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Ao lado da urbanização da Galé, situa-se a Herdade Costa Terra, cujo projecto inicial de loteamento comportava 204
moradias, três aparthotéis com 560 camas, quatro aldeamentos turísticos
com 775 camas, quatro conjuntos de apartamentos turísticos com 823
camas, uma estalagem com 40 camas e um campo de golfe de 18 buracos,
além de equipamentos complementares, como supermercado, igreja,
restaurantes, zona comercial, clube hípico, centro de talassoterapia e
uma estação de serviço. Este empreendimento esperou vários anos até conseguir autorização para o início da construção, sendo um dos três projetos turísticos da costa alentejana desbloqueados em 2007 e reconhecidos como de interesse nacional.
Em fevereiro de 2008, porém, o Tribunal Administrativo de Lisboa suspendeu o loteamento e mandou parar a obra, na sequência de uma providência cautelar interposta pela Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza) e pelo GEOTA (Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente) e no mês de maio, a Comissão Europeia abriu um processo contra Portugal por falta de medidas de protecção ambiental na aprovação dos três complexos turísticos referidos, considerando não terem sido levados em conta os impactes de todos os empreendimentos numa zona inscrita na rede Natura.
No fim desse ano, a Herdade Costa Terra foi comprada por Queiroz Pereira, proprietário do 'Ritz Four Seasons', em Lisboa e do 'Villa Magna', em Madrid. O novo proprietário admitiu fazer alterações ao projecto, no sentido de resolver o embargo e dar resposta às questões dos ambientalistas, conseguindo assim que o processo aberto pela Comissão Europeia fosse arquivado. E em julho de 2009, o Tribunal Central Administrativo de Lisboa revogou a Providência Cautelar interposta pela Quercus em 2007, o que permitiria que o investimento avançasse. Mas isso nunca chegou a acontecer. Queiroz Pereira faleceu em agosto de 2018 e os seus herdeiros venderiam no ano seguinte a Herdade Costa Terra.
Em fevereiro de 2008, porém, o Tribunal Administrativo de Lisboa suspendeu o loteamento e mandou parar a obra, na sequência de uma providência cautelar interposta pela Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza) e pelo GEOTA (Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente) e no mês de maio, a Comissão Europeia abriu um processo contra Portugal por falta de medidas de protecção ambiental na aprovação dos três complexos turísticos referidos, considerando não terem sido levados em conta os impactes de todos os empreendimentos numa zona inscrita na rede Natura.
No fim desse ano, a Herdade Costa Terra foi comprada por Queiroz Pereira, proprietário do 'Ritz Four Seasons', em Lisboa e do 'Villa Magna', em Madrid. O novo proprietário admitiu fazer alterações ao projecto, no sentido de resolver o embargo e dar resposta às questões dos ambientalistas, conseguindo assim que o processo aberto pela Comissão Europeia fosse arquivado. E em julho de 2009, o Tribunal Central Administrativo de Lisboa revogou a Providência Cautelar interposta pela Quercus em 2007, o que permitiria que o investimento avançasse. Mas isso nunca chegou a acontecer. Queiroz Pereira faleceu em agosto de 2018 e os seus herdeiros venderiam no ano seguinte a Herdade Costa Terra.
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A 'DISCOVERY LAND COMPANY' .
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Em maio do ano passado, a Herdade Costa Terra foi adquirida pela 'Discovery Land Company' e as obras de infraestruturas do empreendimento 'Costa Terra Golf & Ocean Club' começaram pouco tempo depois.
Daí para cá, os trabalhos têm decorrido a uma velocidade considerável e as alterações visíveis ao lado da urbanização da Galé são profundas.
Delas dou conta agora na sequência seguinte de fotografias. Quando os arruamentos em construção estiverem finalizados, registarei novas imagens num post futuro.
Daí para cá, os trabalhos têm decorrido a uma velocidade considerável e as alterações visíveis ao lado da urbanização da Galé são profundas.
Delas dou conta agora na sequência seguinte de fotografias. Quando os arruamentos em construção estiverem finalizados, registarei novas imagens num post futuro.
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OUTUBRO/2019
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MARÇO/2020
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então, e se bem entendi, estas obras estão em curso, sem aprovação oficial ??
ResponderEliminarNão. As obras que estão agora a decorrer estão perfeitamente legais.
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