Partimos para Toledo, cidade que não visitávamos há tantos anos, que a memória da beleza do centro histórico quase se tinha esbatido. Chegámos ao 'Camping El Greco', a Oeste da cidade, antes de se atravessar o Tejo, mas pertíssimo, ao fim da tarde. Instalado tudo, toldo aberto, cadeiras de campismo abertas, etc., fomos até ao centro, naquela hora em que a luz dá às pedras da muralha e das portas da cidade magníficos tons de um dourado claro.
Pelas ruas que rodeiam o 'Alcázar', dirigimo-nos à Plaza Zocodover, um dos pontos de circulação e paragem de toda a gente, toledanos e turistas, rodeada de prédios e arcadas, com muitas esplanadas. Aproveitámos para tirar algumas fotografias aos edifícios que a rodeiam e ao 'Arco de la Sangre' e sentámo-nos por lá uns largos minutos, antes de, pelas ruas e vielas do centro histórico, irmos até ao Restaurante 'Alfileritos 24', escolhido através do TripAdvisor. Situado num enorme espaço resultante da reabilitação integral de uma casa palaciana típica toledana, com estruturas que datam dos séculos XIV a XVI, foram usados o vidro e o aço na sua reconstrução e na ligação dos 4 pisos que o compõem, dando ao conjunto um ar surpreendente. A cozinha é criativa e o polvo que eu escolhi (con mole de maíz tostado, flor de alcachofa y avellanas) estava de excelente sabor e textura.
O nome da rua - descobrimos na net - deve-se a um pequeno altar da 'Virgen de Alfileritos', uma virgem casamenteira e que ajudará as mulheres que, procurando noivo, juntamente com as suas orações lhe oferecem alfinetes. Estas peculiares e divertidas oferendas resultam de uma lenda que envolve idas dos homens para as guerras, ausências por Itália, Flandres, Índias e saudades das mulheres que ficavam, especificamente de uma jovem que depois de muitos sonos sacrificados à custa de alfinetadas para acordar e ir rezar à virgem, obteve as graças solicitadas, isto é, o regresso do seu amado.
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Começámos o dia seguinte por um percurso de autocarro turístico, que ofereceu uma panorâmica geral da cidade, com passagem por vários monumentos e pontos de interesse.
O nome da rua - descobrimos na net - deve-se a um pequeno altar da 'Virgen de Alfileritos', uma virgem casamenteira e que ajudará as mulheres que, procurando noivo, juntamente com as suas orações lhe oferecem alfinetes. Estas peculiares e divertidas oferendas resultam de uma lenda que envolve idas dos homens para as guerras, ausências por Itália, Flandres, Índias e saudades das mulheres que ficavam, especificamente de uma jovem que depois de muitos sonos sacrificados à custa de alfinetadas para acordar e ir rezar à virgem, obteve as graças solicitadas, isto é, o regresso do seu amado.
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Começámos o dia seguinte por um percurso de autocarro turístico, que ofereceu uma panorâmica geral da cidade, com passagem por vários monumentos e pontos de interesse.
Almoçámos mais uma vez no centro histórico, num restaurante que alia um serviço agradável e pratos bem confecionados a preços verdadeiramente baratos: a 'Taberna El Gallo'.
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O ponto alto do dia e desta estada na cidade foi a visita com guia à enorme e magnífica catedral. A 'Dives Toletana' (la rica de Toledo) ou 'La Giganta', assim chamada pelo escritor Vicente Blasco Ibáñez num dos seus livros, é a Catedral Primaz de Espanha.
Uma catedral imensa e fascinante, interminável nos fatores de interesse, dos quais percorremos e observámos pouco mais de meia dúzia: a gigantesca porta dupla principal; uma capela rica de esculturas, invulgarmente construída quase no centro da nave no lugar onde terá sido o altar de uma igreja visigoda, anteriormente edificada naquele espaço; o coro, enorme e magnífico de lavor; o altar de impressionante altura e riquíssimo de esculturas e pinturas; a sacristia com um teto pintado por Giordano Bruno, por vezes chamado de "pequena capela Sistina", com um quadro de El Greco, 'O espólio', cujos "defeitos" causaram ao tempo a sua rejeição pela Igreja; a grande custódia, etc.
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O ponto alto do dia e desta estada na cidade foi a visita com guia à enorme e magnífica catedral. A 'Dives Toletana' (la rica de Toledo) ou 'La Giganta', assim chamada pelo escritor Vicente Blasco Ibáñez num dos seus livros, é a Catedral Primaz de Espanha.
Uma catedral imensa e fascinante, interminável nos fatores de interesse, dos quais percorremos e observámos pouco mais de meia dúzia: a gigantesca porta dupla principal; uma capela rica de esculturas, invulgarmente construída quase no centro da nave no lugar onde terá sido o altar de uma igreja visigoda, anteriormente edificada naquele espaço; o coro, enorme e magnífico de lavor; o altar de impressionante altura e riquíssimo de esculturas e pinturas; a sacristia com um teto pintado por Giordano Bruno, por vezes chamado de "pequena capela Sistina", com um quadro de El Greco, 'O espólio', cujos "defeitos" causaram ao tempo a sua rejeição pela Igreja; a grande custódia, etc.
Estive aí uns dias, já lá vão muitos anos...! adorei a cidade. É bom revê-la através dos seus olhos e da sua palavra.
ResponderEliminarÉ uma cidade belíssima!
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