30/09/2018

LISBOA, DE NOVO

A acabar o tempo de férias, mas sentindo-nos ainda como turistas, fomos jantar ao  'Bastardo'. Num lugar priviligiado (no princípio da Rua da Betesga, com janelas rasgadas sobre o Rossio e a Rua Augusta) é um restaurante com uma decoração irreverente, serviço simpático, cocktails criativos e comida agradável.
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29/09/2018

INSÓLITOS E CURIOSIDADES (7)

UM CARRO DO ANO DO MEU NASCIMENTO NA VIAGEM DE REGRESSO               .
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O REGRESSO A CASA

Do resto da viagem pouco há mais a registar, para além  de um encontro com um carro do ano em que nasci e de um restaurante de estrada, o 'Asador Los pucheros' que tinha a particularidade de ter dentro um talho e de nele termos comido uma excelente grelhada mista de carne.
Ficámos uma noite em Mérida no camping habitual, porque o percurso de Valência até Lisboa seria demasiado longo.

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28/09/2018

DE BLANES PARA VALÊNCIA

Embora não fosse esse o percurso que tínhamos inicialmente programado, fizemos a viagem de regresso por Valência, onde já tínhamos estado numas férias anteriores. Albacete tinha sido a primeira  escolha, mas não encontrámos, nas buscas que fizemos, qualquer camping perto da cidade.
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 ON THE ROAD               .
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CAMPING COLL VERT               .
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VALÊNCIA               .
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Instalada a caravana no camping, aproveitámos a tarde para um passeio pelas ruas do centro da cidade, procurando locais em que não havíamos passado da primeira vez que tínhamos estado em Valência, como o Mercado Central, construído no princípio do século passado,  La Llotja de la Seda, um belíssimo edifício do final do século XV, e o Templo de los Santos Juanes.
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Acabámos a tarde com tapas e cañas no simpático 'Birra & Blues' e, no dia seguinte, almoçámos no restaurante 'Gran Azul' uma extraordinária paella de lavagante.
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27/09/2018

DE FRANÇA PARA ESPANHA

Uma noite de descanso, novamente em Blanes no camping habitual, depois de um jantar no restaurante 'Hong Kong' com comida genuinamente cantonense. A dona, natural dessa cidade, é extremamente simpática e é ela que serve  às mesas. Há sempre por lá  um gato que se passeia calmamente pelo restaurante observando os clientes e que não se mostrou nem surpreendido nem intimidado com um barulhento grupo de inglesas, visivelmente embriagadas, que enquanto esperavam pela comida foram sempre pedindo mais bebidas.
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26/09/2018

MARSEILLE

A aproximação a Marselha não é visualmente agradável. Apesar de ser considerada a cidade da street art e de assim ser referida pelos graffiti artists, o que é visivel a quem a percorre de carro não são os belos trompe l’oeil, nem os vistosos murais que eles referem nas suas publicações, mas edificios, viadutos e muros cheios de tags e graffiti sem qualquer qualidade.
A particularidade que achei mais interessante na cidade e apesar de o centro ter sido reconstruído ao longo dos anos, coexistindo nele estilos arquitetónicos de diferentes épocas, são os edifícios em estilo Haussmann. Portas monumentais, um rigoroso alinhamento da altura dos prédios ao longo de todo o comprimento da rua, fachadas semelhantes normalmente com  rés-do-chão e 4 ou 5 andares, varandas e janelas com portadas em ripas de madeira pintada de branco.
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La Porte d'Aix - l'arc de Triomphe
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Tínhamos programado almoçar na cidade, o que não se mostrou fácil. Os restaurantes que o L tinha pesquisado, ou não foi possível encontrar qualquer lugar de estacionamento perto, ou estavam encerrados, ou não nos agradou o aspeto. O GPS acabou por nos conduzir até bairros em que se diz aos turistas não ser de todo conveniente entrar e muito menos estacionar e acabámos numa marginal desagradavelmente ventosa, que percorremos várias vezes à procura de um lugar em que, já tardiamente, nos fosse servida uma refeição.
Encontrámos um único aberto, mas com um excelente buffet de marisco e de sushi, o 'Ô Zen La Mer'
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Depois do almoço, fomos ver  a Abadia de Saint-Victor, com a sua cripta e túmulos.  Fundada no século V, nela se encontram os túmulos dos mártires de Marselha, entre os quais Saint-Victor. A abadia ganhou considerável importância histórica, pela sua influência em toda a Provence. Um de seus abades, William de Grimoard, foi eleito papa em 1362 com o nome de Urbain V.
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25/09/2018

DE ITÁLIA PARA FRANÇA - AIX-EN-PROVENCE

Na etapa seguinte da nossa viagem, decidimos ficar duas noites no Camping Chantecler, o que nos permitiu conhecer Aix-en-Provence e ainda ir a Marselha.
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Iniciámos o nosso passeio em Aix-en-Provence pela Place de l'Hôtel-de-Ville, onde, como o nome indica, se encontra o edifício em que funciona a Mairie. Com uma fachada inspirada nos palácios italianos, tem ao lado de uma torre sineira do século XVI.
No centro da praça,  rodeada de esplanadas, uma feirinha de artesanato e produtos biológicos, há uma interessante fonte do século XVIII.
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Fizemos a seguir uma demorada visita à Cathédrale Saint Sauveur, com uma passagem guiada pelos seus belíssimos claustros.
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E tivemos um excelente jantar em 'La Brocherie', um referenciado restaurante de grelhados mesmo no centro da cidade
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24/09/2018

PIACENZA

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Iniciamos a nossa visita ao centro histórico de Piacenza pela Piazza Cavalli, assim chamada pelos dois esplêndidos monumentos equestres, em frente ao  Palazzo Comunale, também chamado Palazzo Gotico.
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O nosso passeio na cidade continuou com uma visita à  Basilica di Sant’Antonino, uma construção do século XIV, gótico italiano, dedicada ao patrono da cidade.
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E mais uma casa de bicos. O Palazzo delle Poste.
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23/09/2018

DA COSTA DO ADRIÁTICO PARA PIACENZA

Começando o caminho de regresso às terras do Sol Poente, procurámos um camping perto de Piacenza, a nossa cidade alvo seguinte. Encontrámos, nas buscas na net, o Campeggio Cascinotta. Lugar paradisíaco, a julgar pelas descrições nos sites de turismo e na página do facebook.
Chegámos a um lugar ermo, no fim de longo percurso por estrada secundaríssima. No meio dos campos, um grande portão fechado, com uma nota a dizer que se deveria ligar para um número de telefone. Quem atendeu pediu para esperarmos um pouco, que alguém iria ter connosco. Passado algum tempo, apareceu uma simpática senhora, em bicicleta, que abriu o portão, nos disse que poderíamos escolher o lugar que quiséssemos, indicou onde eram as casas de banho e o local de ligação da eletricidade.
Ficámos num  lugar verdíssimo, no meio de ervas altas e cheias de insetos e fizemos a ligação à eletricidade, numa "caixa" que mereceu ser fotografada.
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Depois de instalados, decidimos ir procurar um lugar para almoçar. Saídos do camping, continuando a tal estrada secundaríssima no meio dos campos, seguimos as indicações de restaurante. E encontrámo-lo! A Trattoria ' dell’Orso'.   No meio do nada, acolhedora, muito bonita, com atendimento atencioso e comida de qualidade, à base de produtos locais.
A conversa com o dono desenrolou-se agradável, depois de ele ter percebido que, afinal, não éramos franceses e que não só o percebíamos em italiano, como o L até o falava bastante fluentemente. No início, era só em francês que se nos dirigia e os vinhos sugeridos eram apenas os franceses. Tudo mudou quando o L lhe perguntou em italiano por vinhos da região. No fim, mostrou-nos a garrafeira e o jardim, com mesas para refeições de grandes grupos, e explicou que o restaurante estava vocacionado especialmente para eventos e casamentos.
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(A estrada, e o jardim com a 'Madonna delle Rose')
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Como o camping era mesmo rústico de mais, resolvemos ficar só uma noite, antecipando a saída. O problema imediato foi a quem dizer isso e pagar a estada de uma noite, uma vez que não havia ninguém no único espaço que parecia vagamente próprio para ser a receção. Abordado um sujeito com ar tão rústico quanto o lugar, que estava a fazer qualquer coisa por ali, explicou que a dona estaria na missa e o filho dela tomaria conta do assunto. Seguiu-se um telefonema feito por ele mesmo, mais ou menos assim:
- Eles vão-se embora.
- ...
- Tiveram luz?
- Sim.
- Dizem que sim.
- ...
- Ele diz que são 20 euros.
Entregámos-lhe os 20 euros e partimos, abrindo nós mesmos e voltando a fechar o portão.
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22/09/2018

RIMINI

A cidade que visitámos a seguir foi Rimini. O primeiro monumento que encontrámos, assim que estacionámos o carro, foi a Domus del Chirurgo, um complexo arqueológico que está localizado na Piazza Ferrari e que deve o nome ao seu último proprietário, um médico. A estrutura foi destruída pelo fogo, mas o que dela resta revela-nos mosaicos, mobiliário e decoração que ilustram a vida da antiga Rimini.
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Muito perto deste local, encontra-se o Museo della Città, onde, para além de elementos do património local vindo de escavações, igrejas e edifícios da cidade, estão também em exposição pinturas, esculturas e cerâmicas, tapeçarias e trabalhos de ourivesaria, o imponente fresco com o Juízo Final da igreja de Sant'Agostino, as obras-primas da escola de Rimini do século XIV, o crucifixo de Giovanni da Rimini...
Também lá se encontrava a exposição 'Federico Fellini - Verso il centenario', que não seguindo o caminho cronológico clássico, apresenta uma sucessão de temas que evocam os muitos mundos vividos e criados por Federico Fellini, nascido em Rimini em 1920.
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(A última imagem acima é a construção do órgão hidráulico de Leonardo da Vinci)
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Do restante passeio pela cidade, registamos os seguintes lugares e monumentos:
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A Piazza Cavour, com a Fontana della Pigna, e o mercado de flores na Vecchia Pescheria               .
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A Piazza Tre Martiri                .
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O Tempio malatestiano               .
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O Castello di Sigismondo Malatesta, ou Castel Sismondo               .
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A ponte de Augusto e Tiberio               .
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O Arco d'Augusto               .
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