26/09/2018

MARSEILLE

A aproximação a Marselha não é visualmente agradável. Apesar de ser considerada a cidade da street art e de assim ser referida pelos graffiti artists, o que é visivel a quem a percorre de carro não são os belos trompe l’oeil, nem os vistosos murais que eles referem nas suas publicações, mas edificios, viadutos e muros cheios de tags e graffiti sem qualquer qualidade.
A particularidade que achei mais interessante na cidade e apesar de o centro ter sido reconstruído ao longo dos anos, coexistindo nele estilos arquitetónicos de diferentes épocas, são os edifícios em estilo Haussmann. Portas monumentais, um rigoroso alinhamento da altura dos prédios ao longo de todo o comprimento da rua, fachadas semelhantes normalmente com  rés-do-chão e 4 ou 5 andares, varandas e janelas com portadas em ripas de madeira pintada de branco.
.
 .
La Porte d'Aix - l'arc de Triomphe
.
Tínhamos programado almoçar na cidade, o que não se mostrou fácil. Os restaurantes que o L tinha pesquisado, ou não foi possível encontrar qualquer lugar de estacionamento perto, ou estavam encerrados, ou não nos agradou o aspeto. O GPS acabou por nos conduzir até bairros em que se diz aos turistas não ser de todo conveniente entrar e muito menos estacionar e acabámos numa marginal desagradavelmente ventosa, que percorremos várias vezes à procura de um lugar em que, já tardiamente, nos fosse servida uma refeição.
Encontrámos um único aberto, mas com um excelente buffet de marisco e de sushi, o 'Ô Zen La Mer'
.

.
Depois do almoço, fomos ver  a Abadia de Saint-Victor, com a sua cripta e túmulos.  Fundada no século V, nela se encontram os túmulos dos mártires de Marselha, entre os quais Saint-Victor. A abadia ganhou considerável importância histórica, pela sua influência em toda a Provence. Um de seus abades, William de Grimoard, foi eleito papa em 1362 com o nome de Urbain V.
.


.

Sem comentários:

Enviar um comentário