21/09/2018

FERRARA

Ferrara é uma admirável cidade da renascença.  Tida como a primeira cidade moderna europeia em que a arquitectura ganhou definitivamente a dimensão do desenho urbano, mantém um centro histórico muito bem preservado, de ruas largas e retas, com construções em tijolo e mármore.
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Começámos a nossa visita aos  monumentos da cidade pelo Palazzo dei Diamanti. No piso térreo são os espaços onde se realizam as principais exposições temporárias organizadas pela Ferrara Arte e pela Galeria de Arte Moderna e Contemporânea de Ferrara e, no piso superior, encontram-se as coleções da Pinacoteca Nazionale di Ferrara.
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Andámos depois até ao centro histórico seguindo as indicações do Castello Estense, o mais importante monumento da cidade. Uma  impressionante estrutura defensiva quadrada, completamente rodeada por um fosso cheio de água, em que se entra por uma enorme ponte levadiça.
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Mesmo ao lado do Castelo, encontra-se o belíssimo Palazzo Ducale Estense. Situado na atual Piazza Municipale, integra o Giardino delle Duchesse, descrito na época como um lugar celestial, cercado por belas arcadas, um espaço verde exclusivo, frequentado pelo duque e pela corte.
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De Ferrara, uma nota satírico-divertida:
Tivemos na cidade o almoço mais horrível destas férias. Num restaurante de magnífica arquitetura, num palacete do Séc. XIII, com pessoal simpaticíssimo. ‘La Rachetta’.
Recomendaram-nos iguarias ‘della cucina ferrarese’.
Para entradas, umas ‘canocchie’, que se revelaram uns bichos com o aspeto manhoso de larvas com casca e com a textura que as larvas devem ter, e também um ‘primosale alla griglia’, que era um queijo fresco sem sabor e bastante enjoativo.
Para pratos principais, recomendaram uns ‘cappellaci di zucca al ragù’ e um ‘riso pilaf allo zafferano’. Estavam bons os cappellaci, enjoativo o pilaf.
Foi tão mau aquilo dos tais bichos parecidos com larvas que o L ficou super enjoado e eu também, ainda que só tenha provado um deles.
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Depois de almoço ainda fomos até ao Museo Archeologico Nazionale / Palazzo Costabili, mas com o enjoo do almoço a visita foi uma verdadeira prova de resistência e o regresso a pé até ao carro, estacionado a uns 3 km do museu, muito penoso.
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